segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Navio tumbeiro negritude a flor da pele


Navio tumbeiro

Navio negreiro
Conhecido por tumbeiro
Trouxe o negro
Ao desespero
Preso feito animal
Navio negreiro
Que ao negro causou
Tanto mal
Navio negreiro
Seu porão continha a morte
Onde o negro amontoado
Morria fraco e cansado
Pelo “banzo” acamado
Pelo maltrato acabado
No sobe e desce da maré
Homem menino e mulher
Muitos perdiam a fé
Que a liberdade viria
E com a força
Que ainda tinha
No vacilo do vigia
Seu corpo se alçava
Ao mar
E o negro conseguia
A graça tanto almejada
Sem corrente e sem chibata
Morria de alma lavada
Nos braços de Iemanjá

Um comentário:

  1. Mais um excelente texto do amigo Nego Panda que retrata a vida dos escravos que vinham trazidos da Africa.

    Salve! Nego Panda, é isso mesmo se "a história é nossa deixa que nois escreve".

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