Navio tumbeiro
Navio negreiro
Conhecido por
tumbeiro
Trouxe o negro
Ao desespero
Preso feito animal
Navio negreiro
Que ao negro causou
Tanto mal
Navio negreiro
Seu porão continha a
morte
Onde o negro
amontoado
Morria fraco e
cansado
Pelo “banzo” acamado
Pelo maltrato acabado
No sobe e desce da
maré
Homem menino e mulher
Muitos perdiam a fé
Que a liberdade viria
E com a força
Que ainda tinha
No vacilo do vigia
Seu corpo se alçava
Ao mar
E o negro conseguia
A graça tanto
almejada
Sem corrente e sem
chibata
Morria de alma lavada
Nos braços de Iemanjá
Mais um excelente texto do amigo Nego Panda que retrata a vida dos escravos que vinham trazidos da Africa.
ResponderExcluirSalve! Nego Panda, é isso mesmo se "a história é nossa deixa que nois escreve".