"Faço dos meus sonhos minha vida e da minha vida
meus sonhos". (SK o poeta das ruas)
Acompanhem a entrevista do poeta para o projeto Periferia Tem palavra:
PTP: Como se deu o seu contato com a literatura e em qual momento você
percebeu que queria escrever?
SK- Meu primeiro
contato foi na infância com Monteiro Lobato e o primeiro livro que li
foi um que contava a historia de Marcelo PQD.
PTP: Escrever é um dom, é inspiração ou prática?
SK- Escrever
é a combinação de tudo que guardamos na alma.
PTP: Como você vê a literatura periférica no Brasil e na sua região?
SK-Crescente
e sem incentivo público.
A
literatura periferica é um filho rico, forte de família humilde.
PTP: A literatura nacional ela é machista? Na sua visão lugar de mulher é na literatura?
SK-Lugar
de mulher é onde ela quiser e nossa literatura é machista , homofóbica, xenofóbica e coisa e tal, mas faça livre o direito de
todos escreverem o que quiser.
PTP: Na atual situação social que o país vive, você acredita que a
literatura ode desenvolver um papel de transformação social na vida
dos brasileiros?
SK- Perfeitamente
a Literatura marginal tem a linguagem popular e por isso tem o
compromisso de transformar a realidade dos impactados pelos nossos
escritos.
PTP:Como você chegou até o projeto Gotas de Vinagre e como você enxerga essa iniciativa e a proposta do Selo periferia tem palavra?
SK- Cheguei através do NP e vejo como parte decisiva da revolução.
PTP: Por caminhar paralelamente com a cultura Hip hop, você acredita que a literatura periférica possa ser o 5º elemento dessa cultura?
SK-Perfeitamente.
Jogo Rápido
PTP: Um autor?
SK-Carlos Drumont.
PTP: Um livro?
SK- Na cabaça do meu Gunga.
PTP: Um Filme?
SK- As aventuras de PI.
PTP: Uma Música?
SK- Versos Vegetarianos.
PTP: Pra finalizar deixe uma mensagem para o público.
SK- Consuma
livros e tenha fome de conhecimento assim nutrirá seu espirito como
tudo que comemos.